2008-03-18

Silêncios...

Silenciosamente olho-te… esse vermelho entardecer abraçado a nuvens cinzentas, quase negras… encanta-me!

Lá fora só o som das cagarras entoando cantigas de Amor...

O mar desmaia de prazer nas negras pedras... Cinzas, vermelhos, azuis misturam-se em plena harmonia, formando apenas um...

Os amantes entregam-se ao prazer... fundem-se no silêncio mágico da razão de sentir...

Silêncios... poemas pensados e nunca escritos... palavras que nunca se disseram... só silêncio!

Ébriamente bebo o prazer de te contemplar... deito-me nas tuas nuvens de cetim... sabem a algodão doce... já sabes que sim...

Silenciosamente entrego-me ao prazer de te admirar... sei que és intocável. Não importa... Posso amar-te no silêncio dos tons que me ofereces todas as noites...

Lá fora uma serenata de cagarras embala o início da noite... olho-te ... silenciosamente...

Enfeitiçada por ti... fica apenas o silêncio...

2 comentários:

Anónimo disse...

Obrigada pela visita, Theresia.
É verdade, a alma precisa de silêncios para se encontrar e reflectir. O nosso mar dos Açores permite-nos fazer essas viagens, só de olhá-lo.
É um prazer ler estes "silêncios".
Uma Páscoa com muita paz e um bom começo de Primavera.
Beijinhos
Beta

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá amiga, lindo texto... Adorei!!!
Bom Domingo... Beijinhos de carinho,
Fernandinha