Cresci numa sociedade extremamente machista, em que os homens para o serem, não podiam demonstrar emoções. Cresci ao lado de vários, que não se importando com esses padrões, sempre mostraram o que lhes ia na alma. Vi muitos chorarem, vi muitos comoverem-se, vi muitos deixarem fluir livremente o Amor que sentiam pelas pessoas.
Nunca pensei, no entanto, que chegando ao século XXI ainda existam "pesudo-machos" que usam a prepotência, a arrogância e a ideia que são os donos da companheira com quem vivem e se escondem numa carapaça de ferro onde as emoções são relegadas para o caixote de lixo. Confesso que não aprecio este "tipo de homem", que não viveria com alguém que não deixa brotar os sentimentos sem se importar com o que a sociedade pensa. Admiro os homens que são capazes de sentir, de dar-se, de emocionar-se, de chorar quando algo os toca. São estes que respeito.
A sociedade actual, mais aberta e consciente aceita as pessoas como o são, não diferencia o homem da mulher, ou seja, não padroniza. Claro que o homem será sempre diferente da mulher e a mulher do homem, é na diferença que se complementam, mas não no que respeita a sentimentos, aí todos somos iguais, ou sentimos ou não.
Aos homens que ousam mostrar emoções deixo o meu abraço.
2007-08-21
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Os homens que dizem não chorar, mentem.
Mas...
Se "o Poeta é um fingidor"...quem sabe se o Homem é Poeta...
Alguns são.
Belo texto,
Bom fim de semana.
Beijinhos,
Fernanda
Enviar um comentário