2007-08-06

Infinitivamente Castelete...

Hoje ao mergulhar nas águas límpidas que te banham, deixei-me-voar. Voei livre em asas de sonhos e fantasias, de piratas ou sereias que ousamos inventar. As ondas arrastavam-me e eu deixava-me arrastar ao sabor da maré e do vento. Voei livre como se fosse uma gaivota ou uma cagarra em gritos de azul e vento. Lembrei-me de ti, não estavas lá para me ensinar a mergulhar ou desfrutar as ondas. Onde andas meu pássaro azul? Longe de mim e dos carinhos que desfrutamos naquele mar imenso. Onde andas meu cavaleiro andante? Não estavas lá e, com a maré cheia de gente, eu sentia-me só. Faltavas tu, só tu preenches os meus dias e as minhas noites, quando de mansinho, olhamos as estrelas e o luar.
Vem meu pássaro azul, vem meu cavaleiro andante, vamos mergulhar no infinito azul e de mansinho esperar que a lua nos banhe em desejos e segredos de amor...
Amanhã volto à rotina, o castelete permanece em mim, tu estás em mim. E, eu? Eu vou voar na asas das gaivotas ou das cagarras...até ti.

1 comentário:

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Theresia, gostei muito do teu texto.
E as fotos do almoço estão muito bonitas.

BJS,

Fernanda